sábado, 15 de setembro de 2012



O presente manifesto nos foi enviado pola Asemblea Aberta de Traballador@s de Compostela

Manifesto

Nós, pessoas fartas de sofrer as consequências de viver num sistema condicionado e coaccionado pelos mercados, que é evidentemente insostivel, e que nos levou a ser vítimas de umha estafa a grande escala à que chamaram crise, unimos-nos para redigir este manifesto e invitamos toda a cidadania a unir às reivindicaçons que reclamamos nele.


Consideramos que a situaçom traspassou todos os limites toleráveis e que somos vítimas de um ataque sem precedentes por parte do poder económico que, utilizando a crise como pretexto, está a arruinar as nossas vidas, e cujos responsáveis som os que se configuraram como umha oligarquía intocaábel, com a cumplicidade de todas as forças políticas representadas nos parlamentos, manipulando os poderes do Estado para manter os seus privilégios e enriquecimento desmedido e ilícito.

Já não há modo de ocultar que vivemos umha gigantesca fraude social, com governos que sistematicamente nos traem fazendo exactamente o contrário aos seus compromissos eleitorais, e que a justiça nom actua contra os banqueiros, políticos e empresários responsáveis de a situaçom. Só vemos como esta estrutura de poder viciada e inmoral implanta políticas que remata com os nossos direitos e destrói as nossas vidas e como somos vítimas de umha repressom inxustificábel quando demandamos umha mudança na situaçom.


Achamos que o problema é de tal magnitude e as suas raízes tam fundas que a soluçom nom passa por efectuar reformas baseadas nos mecanismos do sistema político actual e em consequência exigimos:



- A demissom dos governos em pleno, assim como a dissoluçom das Cortes e da Xefatura do Estado, por trair ao país e ao conjunto da cidadania de forma premeditada levando ao desastre.



- A abertura de um processo constituí-te transparente e democrático com o fim de redigir uma nova Constituiçom, contando com a participaçom de toda a cidadania de maneira que lhe seja própria, pois nom reconhecemos carácter democrático nenhum ao actual texto constitucional, redigido por uma camarilha às costas do povo, e que consagrou a dominaçom dos herdeiros do franquismo e quem pactuou com eles. Haver de ser o povo quem determine o modelo de organização social no que quer viver, e nom ao contrário.



- A auditoría da dívida pública do Estado espanhol, com moratoria do pagamento da mesma até ter delimitado claramente as partidas que nom ham de ser pagas pela naçom, pois serviram a interesses privados que utilizaram ao país para os seus próprios fins e não aos do conjunto da cidadania espanhola. Igualmente, exigimos o processamento de todas aquelas pessoas que se demonstrem responsáveis por tais manobras, e que respondam com os seus bens em caso de resultar condenadas.


- A reforma da lei eleitoral com o desenho de um novo procedimento eleitoral, com o fim de que represente verdadeiramente a vontade do povo ante qualquer eleição que seja necessária para facilitar o desenvolvimento de um processo constituí-te democrático.


- A derogaçom imediata de todos os recortes e reformas em contra do estado de bem-estar tomadas com a excusa da crise, e que supõem restriçons de direitos e liberdades da cidadania, pois nom só som um desastre para o país, senom que foram impostas traiçoando a vontade do povo.


- Uma funda reforma fiscal que faça pagar mais aos que mais têm. Igualmente, exigimos a derogaçom da amnistia fiscal decretada pelo governo.


- A supressom de todos os privilégios das pessoas que ostenten cargos políticos ou públicos e a implantaçom de mecanismos eficazes de controlo no desempenho das suas funçons.


- A paralisaçom imediata de todos os desafiuzamentos e a posta a disposiçom da populaçom a preço de aluguer social de as vivendas em propriedade das entidades bancárias.


- A criaçom de novos empregos e o estabelecimento da Renda Básica da Cidadania. A retribuiçom garante o direito inalienável de todas as pessoas a serem usufructuarias de uma parte das riquezas produzidas pela comunidade.

Por todo o exposto convocamos a a cidadania o dia 25 de Setembro de 2012 a manifestar-se de forma indefinida nas portas do Parlamento da Galiza ou de outras Administraçons até conseguir a demissom dos Governos e a abertura de processos constituíntes, fazendo destes o apelo de uniom  de todas as lutas por mais Uma Sociedade justa.




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